Seis Anos na Minha Jornada de Fotografia de CrossFit

 
 

Esta é uma das minhas primeiras fotografias de CrossFit (curiosamente, continua a ser das minhas favoritas), criada no longínquo ano de 2015 na Ironbox (hoje IronBox CrossFit Jamor).

Daqui nasceu o meu projecto Life In a Box, que contou recentemente com uma Menção Honrosa no IPA (International Photography Awards).

Mais do que isso, nasceu também a minha paixão pelo CrossFit, como tema de fotografia e actividade desportiva.

Comecei a praticar cerca de um ano depois de fazer esta foto e hoje o CrossFit faz parte integrante da minha vida. Até posso dizer que faz parte de mim, com a quantidade de marcas que me tem deixado no corpo! 😄

Encontrei nesta modalidade, aquilo que procurava há muito tempo: um método de treino que servisse de base para as actividades desportivas por onde passei (Escalada, Aikido, Windsurf...) e para a minha saúde em geral. Aborrece-me treinar sozinho e os "Body Cenas" dos Health Clubs (Body Pump, Body Balance, Cycle, Spartans...), embora intensos, sempre me pareceram incompletos.

Com o CrossFit senti pela primeira vez que tinha um programa de treino equilibrado e completo, cheio de novas competências para desenvolver (o halterofilismo olímpico foi e continua a ser um dos meus maiores desafios). Além disso, descobri aquilo que mais distingue o CrossFit de outras modalidades: a Comunidade. As pessoas que se juntam todos os dias para sofrer alegremente! Que se apoiam genuinamente, competindo amigavelmente, torcendo por nós, ou simplesmente dando-nos um fist bump cansado no fim de um treino.

A minha segunda casa passou a ser a CrossFit Alpha Den. Esta box é o protótipo do treino de excelência num ambiente saudável e amigável. Não me canso de os louvar, são responsáveis, em grande parte, pela minha sanidade física e mental, sobretudo durante esta interminável pandemia.

É uma fábrica de atletas de topo, mas é sobretudo um local de inclusão e solidariedade.

Voltando à foto, achei interessante apresentar também a versão saída da câmara, sem qualquer edição, para mostrar que o processo fotográfico não precisa de terminar com aquilo que vemos, mas sim com o queremos ver.